A importância da manutenção de elevadores

Manutenção de elevadores

Ao andar em um elevador, você já teve a sensação de que algo estava fora do normal? Como ruídos altos e constantes? Provavelmente o problema era a falta de revisão do equipamento. Afinal, a manutenção de elevadores é de fundamental importância para reduzir os riscos de falhas nos componentes desses dispositivos.

 

Além de aumentar a segurança e melhorar o desempenho dos elevadores, a manutenção estende a vida útil dos equipamentos. No artigo de hoje, falaremos mais sobre esses e outros benefícios de manter em dia as revisões dos elevadores. Vamos lá?

O que é uma manutenção preventiva de elevadores?

Como o próprio nome sugere, a manutenção preventiva de elevadores é responsável por prevenir as eventuais falhas dos dispositivos. Realizada de maneira periódica, a revisão envolve desde a avaliação técnica de todos os componentes mecânicos em operação até a limpeza e lubrificação da estrutura.

 

Em outras palavras, o foco da manutenção preventiva é conservar os equipamentos em perfeito funcionamento. Isso porque um elevador com o motor ajustado corretamente, tensões adequadas nas correias e com freios, cabos e polias em ótimas condições de uso ajudam a garantir a segurança dos passageiros e ampliam a durabilidade dos elevadores.

 

No geral, os equipamentos antigos e não habituados a passar por vistorias periódicas estão sujeitos a paralisações não programadas. Consequentemente, elevam-se as despesas com ações corretivas e a reposição de peças, uma vez que os gastos tendem a ser cada vez mais frequentes com essas demandas.

 

A manutenção preventiva de elevadores também colabora com a redução do consumo de energia desses equipamentos. O motivo? A utilização de fios antigos ou a ocorrência de defeitos nas instalações elétricas dos dispositivos provocam perda de energia, conforme há  passagem da corrente elétrica.

Como é feita a manutenção de elevadores?

O primeiro passo para realizar uma manutenção de elevadores com qualidade é inspecionar todos os componentes mecânicos e elétricos que os compõem. 

 

Durante a revisão, a equipe responsável deve checar o funcionamento de cada estrutura e regular aquelas que exigirem ajuste. Já os componentes que estiverem no final da sua vida útil e não estejam mais operando perfeitamente, precisam ser substituídos por novas peças. 

 

Falhas na abertura das portas das cabines, pausas inesperadas e velocidade desregulada dos equipamentos são alguns exemplos dos problemas que devem ser resolvidos pela manutenção.

 

Ademais, duas etapas que não podem faltar nas vistorias é a limpeza e lubrificação dos dispositivos. Os rolamentos, em especial, quando mal lubrificados, emitem ruídos e podem danificar a atividade dos equipamentos.

 

Por mais que os elementos responsáveis pelo funcionamento e segurança dos elevadores sejam as prioridades da revisão, verificar as estruturas de iluminação e climatização é indispensável. Cabines mal iluminadas e mal refrigeradas geram desconforto para os usuários.

 

Ao final do processo, certifique-se que os técnicos que realizaram a manutenção fixaram uma etiqueta na porta do elevador. O item deve conter a data da vistoria e o prazo máximo para a próxima inspeção. Requerido pela legislação predial, o documento funciona também  como um controle pessoal do proprietário ou síndico do condomínio.

Quanto tempo dura a manutenção de um elevador?

Normalmente, as manutenções de um elevador devem acontecer mensalmente e não costumam ser muito demoradas. Justamente para não atrapalhar a rotina dos usuários. Afinal, os equipamentos não podem ser utilizados durante as revisões. 

 

No entanto, é preciso ficar atento aos prazos indicados pelas políticas de inspeções prediais e quais as exigências do local onde está localizado o edifício ou condomínio. A legislação varia entre os diferentes estados brasileiros. 

Quem pode fazer manutenção em elevadores?

Como você deve imaginar, a manutenção em elevadores deve ser feita exclusivamente por profissionais especializados. Aliás, é muito comum os próprios fabricantes desses equipamentos disponibilizarem uma equipe qualificada para realizar as revisões periódicas nos elevadores. 

 

Além de todo o know-how necessário para a operação, é imprescindível que o parceiro escolhido também viabilize uma assessoria na reposição de peças. De preferência, com componentes certificados pelos reconhecidos padrões de qualidade. Isso porque o uso de peças legítimas são determinantes para o bom funcionamento dos equipamentos.

 

Outra dica importante é dar prioridade para as empresas que oferecem atendimento técnico 24h por dia. Por se tratar de um dispositivo que deve oferecer máxima segurança aos passageiros, contar como uma equipe de prontidão para solucionar ocorrências a qualquer hora do dia é fundamental.

Como funciona o sistema de segurança de elevadores?

Como falamos ao longo do artigo, a segurança dos elevadores é o principal pré-requisito para mantê-los em funcionamento. Por essa razão, os dispositivos devem dispor de um sistema reforçado e capaz de agir com precisão principalmente em situações emergenciais.

 

A cabine, por exemplo, deve ser puxada pela quantidade correta de cabos de aço. Em média, os elevadores exigem de três a cinco. Porém, o que vai determinar o número ideal de cabos é a capacidade máxima de carga permitida pelo modelo do equipamento utilizado. 

Vale ressaltar que cada componente desse é projetado para suportar doze vezes o peso da cabine com a tonelagem total. 

 

Outro elemento que deve estar em perfeito estado é a máquina de tração. A tecnologia é responsável pela movimentação da cabine e é equipada com um limitador de velocidade. Quando o dispositivo ultrapassa um limite pré-estabelecido, a máquina aciona o freio de segurança. Em casos de pane elétrica no elevador, o limitador também entra em ação.

 

Entretanto, caso a frenação não ocorra e os cabos de aço se rompam, os elevadores mais modernos possuem uma outra solução. Trata-se de um aparelho mecânico projetado para impedir a queda livre do elevador e travá-lo entre os trilhos.

Quais as normas e leis que regem o uso e funcionamento dos elevadores?

Como falamos anteriormente, existem políticas de legislação específicas para os edifícios que possuem elevadores. 

 

No âmbito federal, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a responsável por definir os requisitos técnicos para a instalação e manutenção desse tipo de equipamento. Entretanto, a aplicação de tais normas é determinada pelos órgãos municipais. Em geral, todas as cidades seguem as recomendações determinadas pela associação.

 

As regras da ABNT estabelecem parâmetros para a manutenção de todas as operações envolvidas no funcionamento dos elevadores. Entre elas, destaque para a verificação das substituições de componentes gastos e das ações preventivas de limpeza e lubrificação.

 

O órgão também aponta a necessidade dos proprietários de elevadores possuírem um alvará de funcionamento dos dispositivos. Além disso, a empresa contratada para realizar as manutenções também deve estar com a regularização atualizada.

Porque modernizar o elevador?

O elevador começou a apresentar muitos problemas? A troca de peças é constante e os componentes estão cada vez mais caros e difíceis de serem encontrados no mercado? Sinal de que chegou o momento de modernizar o elevador.

 

Geralmente, complicações como essas ocorrem em equipamentos mais antigos ou em dispositivos que são utilizados com grande frequência. O alto gasto de energia e a falta de sistemas de segurança atualizados também dão indícios da necessidade da modernização. 

 

Entre as soluções para tais problemas sistêmicos, está a substituição de componentes e aparelhos de comando. A troca dos limitadores de velocidade, máquinas de tração e botoeiras, otimiza os custos da operação e contribui com uma economia de 40% no consumo de energia elétrica dos elevadores. 

 

Ou seja, traz benefícios até para o meio ambiente, uma vez que reduz a emissão de CO² na atmosfera.

 

A adoção de uma iluminação automática no painel do elevador também é uma alternativa para reduzir os custos. Em suma, as luzes do elevador só serão acionadas quando ele for chamado.  

 

Outro benefício da modernização está ligado ao tráfego das pessoas. Ao incorporar novas tecnologias, o tempo de espera é reduzido e evita-se a paralisação dos equipamentos. Ou seja, os passageiros terão uma experiência muito mais agradável. Sem falar na segurança, é claro. Dispositivos modernos diminuem a probabilidade de falhas, interrupções e acidentes.

 

Cabe aqui dizer que as melhorias geradas pela modernização dos elevadores valorizam o próprio imóvel. A presença de um equipamento novo amplia consideravelmente o valor de negociação, no caso de uma venda.

Quando trocar o elevador?

Como estamos falando de um equipamento que envolve um alto custo para aquisição, decidir pela substituição completa do dispositivo nem sempre é uma tarefa simples.

Por esse motivo, muitos proprietários de elevadores preferem investir na modernização dos equipamentos, ao invés de adquirir um novo. No entanto, é preciso ficar atento a alguns aspectos que podem indicar a necessidade de trocar o elevador.

Se o elevador da sua propriedade chegou próximo dos 30 anos, a vida útil dele já está perto do fim. Ou seja, optar por substituir o elevador, já é uma escolha plausível.

Ainda mais porque, nesse estágio, alguns dispositivos normalmente começam a apresentar muitos problemas e a exigir trocas frequentes das peças. O aumento na quantidade de interrupções das atividades, o surgimento de um desnível entre a cabine e o andar e o de ruídos cada vez mais altos são exemplos de defeitos muito comuns em elevadores.

Como você viu até aqui, a manutenção possui um papel determinante para um bom funcionamento dos elevadores. Mantê-las em dia, além de garantir a continuidade das operações em segurança, permite ao proprietário antecipar eventuais problemas. 

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